quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Borboletas


Aqui estou eu, sabes uma coisa, neste momento só me apetece dizer e lembrar palavras bonitas. Estou naqueles dias em que segundo o ditado se vê passarinho verde, e o passarinho, melhor os passarinhos são os teus olhos brilhantes, não sei se já te disse que eles dançam quando me olhas, parecem borboletas dançando na Primavera.
Nestes momentos, inquiro o porquê do nublado que por vezes te assombra, e consequentemente eu sou arrastada nesses castelos nublosos, tal papagaio de papel em dia de vento. Era tão fácil bastava que nunca deixasses parar a orquestra que o teu coração toca docemente. Mas meu amor sabes que me perco no pensar, o vento impele a vida, depois da ventania sempre regressa a calma, é cíclico, não abanes a cabeça, eu explico.
Numa vida com acertos as arestas tem que ser limadas, assim como a ternura tem que ser exercitada. Quando se ama as pedras soltam-se e nem damos por elas, os caminhos ficam planos e o amor acontece. Está bem, és mais pragmático terás uma outra explicação, para as borboletas que dançam no teu olhar quando me olhas, mas sabes como sou, nos teus olhos dançam borboletas nos meus dançam letras e sempre que a música pára, escrevem a palavra amor.

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