Hoje apetecia-me falar do
riso, por vezes, até às lágrimas, e de como feito barata tonta me rio sozinha. Tem também
aqueles dias em que rio de mim.
Mas o que mais gostava era de
rir contigo. As nossas gargalhadas preencheriam os espaços em volta, vazios e frios, embora, esta manhã tenha achado que até as árvores parecem rir.
As árvores!… Umas maiores e
outras mais pequenas… Com as quais mantenho largas conversas, mesmo que a boca esteja fechada.
Um dia destes uma delas
perguntou enquanto se espreguiçava ao sol, qual a razão do meu sorriso,
respondi:
- Deve ser do vento ou então do sol, transportam
pela manhã a certeza de como é bom acordar e sorrir todos os dias.
Apetecia me ficar aqui a falar
do riso e de todas as gargalhadas que daremos juntos mas... O sono empurra e a cama já chama.
Por isso mesmo, amanhã na volta do
correio… Uma gargalhada por favor.
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